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Homem com binóculo
Getty Images

Empresas problemáticas

São Paulo - Uma pesquisa realizada pela GMI, consultoria especializada em gestão, e compilada pela Business Insider identificou dez companhias com sérios problemas de governança corporativa.

Segundo a GMI, todas as companhias listadas causam forte preocupação, seja porque pagam salários exorbitantes aos seus executivos, ou, simplesmente, porque não conseguem esclarecer alguns números de seus balanços.

Algumas até fazem aquisições sem nenhum propósito para o negócio e não justificam a razão.  

Clique nas fotos para ver cinco das 10 companhias que, segundo a GMI, têm problemas gravíssimos de gestão:

Hewlett-Packard (HP)

 

 Logo da HP

De acordo com a GMI, a HP, na última década, tem optado por estratégias um tanto questionáveis.

Em menos de dois anos, a companhia teve três diferentes CEOs. Tais mudanças abalaram a confiança dos acionistas da empresa, que começaram a ver fragilidades na liderança da companhia.

Outro acontecimento que pesou contra a HP ocorreu em 2010, quando a companhia passou a ser investigada por suborno na Rússia.


E em 2010, os Estados Unidos se juntaram autoridades alemãs e russas em investigar se os executivos da HP pagaram milhões de dólares em subornos a autoridades russas para ganhar um contrato local.

Wells Fargo

 

 Wells Fargo, dos Estados Unidos


A financeira americana Wells Fargo também compõe o ranking elaborado pela GMI.

Segundo a pesquisa, os salários dos principais executivos da financeira recebem salários e bonificações questionáveis.

Três CEOs recebem pelo menos 2 milhões de dólares de salário anualmente, além de o CEO, John Stumpf,  estar entre os 10 executivos com maiores salários.

Há também executivos dentro da Wells Fargo que mantêm empregos paralelos. A dívida é saber se eles estão mesmo engajados e têm tempo para se dedicar à financeira. 

Caterpillar 

 

 Trator na fábrica da Caterpillar


A Caterpillar também está na lista da GMI por pagar remunerações duvidosas aos seus executivos.

Apesar da aposentadoria de James Owens, em 2010, o ex-CEO da companhia continua recebendo bonificações questionáveis.

Outra preocupação é o fato da companhia não ter nenhum plano de sucessão. Alguns CEOs estão no cargo há mais de uma década.

Além disso, a companhia possui baixa liquidez e despesas operacionais elevadas.


PPL Corporation

 

PPL Corporation


PPL Corporation, empresa americana do setor de energia, é outra companhia que remunera muito bem seus executivos, de acordo com a GMI.

Não existe, de fato, um plano coerente de bonificação. Recentemente, Michael Strianese, CEO da companhia, recebeu uma premiação de 2,7 milhões de dólares, bem mais que o dobro estabelecido.

Além disso, Strianese tem direito a mais de 24 milhões de dólares caso haja uma recisão de contrato antes do prazo estabelecido.

A PPL também tem feito uma série de aquisições sem nenhum fundamento.

Transocean

 

 Transocean


Transocean é uma empreiteira que atua no setor petroleiro e tem enfrentado uma série de ações judiciais sobre danos ambientais e segurança do trabalho.

Há uma ação coletiva contra a empresa e o CEO, referente a violação das regulamentações da indústria do petróleo.

Em 2010, o ex-CEO da companhia, Robert Long, recebeu uma compensação de 15 milhões de dólares, o montante é quatro vezes maior na comparação com os bônus pagos aos demais executivos.


Via: EXAME.com

Autor Unknown

Aficionado por novidades tecnologicas e blogueiro nas horas vagas.
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