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6 especificações de tela usadas pra confundir o consumidor
(Fonte da imagem: Divulgação/Sony)
Foi-se o tempo em que bastava consultar o tamanho de uma tela e sua
resolução para verificar sua qualidade real. Atualmente, dispositivos
como tablets, smartphones e televisores vêm acompanhados por displays
cujas especificações são exibidas de forma extremamente detalhada, com
direito a exibição de siglas misteriosas que chamam a atenção de que as
vê.
Infelizmente, muitos dos dados disponíveis se mostram bastante
enganosos, atuando somente como ferramentas de marketing para vender
aparelhos que nem sempre possuem a qualidade prometida. Para evitar esse
tipo de confusão, o Tecmundo preparou um artigo com alguns itens que
você deve levar em conta na hora de analisar o display de um novo
dispositivo.
Esse quesito parece bastante simples de entender: ao medir o tamanho
da diagonal de um display, é possível obter a quantidade de polegadas
que ele possui. Porém, o que deve ser levado em conta na hora de
adquirir um aparelho é a área total de sua tela, algo que pode variar
bastante dependendo da relação de aspecto adotada por cada dispositivo.
(Fonte da imagem: Reprodução/SlashGear)
Para fazer uma comparação entre o tamanho real da área de dois
dispositivos, basta usar a quantidade de polegadas da tela de cada um ao
quadrado. Com isso, fica fácil perceber que um gadget de 7 polegadas
(49) possui aproximadamente um display com menos da metade da área de um
de 10 polegadas (100). Embora os números obtidos não sejam exatamente
precisos, eles servem bem para fazer comparações em situações
cotidianas.
A área também depende da relação de aspecto adotada pelas
fabricantes, pois quanto menor esse número, maior será a quantidade de
elementos que podem ser vistos. Um dispositivo de 10 polegadas com
aspecto 4:3, por exemplo, possui uma tela 12% maior do que um aparelho
com tamanho semelhante que incorpora o aspecto 16:9.
Com o lançamento do Retina Display da Apple, a quantidade de pixels
por polegada passou a ser um dos quesitos mais destacados pelas
fabricantes. Embora seja verdade que quanto mais elevado o PPI de uma
tela maior será sua qualidade, é preciso levar em consideração a
distância que um aparelho fica dos olhos de uma pessoa na hora antes de
dar prioridade a essa informação.
(Fonte da imagem: Reprodução/Apple)
Um iPhone 4S, por exemplo, possui tela de 326 PPI, que vista de perto
é realmente impressionante. Porém, tablets e laptops só precisam de 215
PPI para que um efeito semelhante seja percebido pelos usuários — algo
recorrente do fato de que aparelhos do tipo normalmente são deixados a
distâncias maiores dos olhos de seus usuários.
Por isso, antes de investir em um novo dispositivo, vale a pena levar
em conta suas características próprias para verificar se a quantidade
de PPI oferecida realmente vai fazer a diferença. Para obter mais
detalhes sobre essa característica, confira o artigo do site Display Mate que explica por que muitas das HDTVs disponíveis no mercado também podem ser consideradas verdadeiras Retina Displays.
A gama de cores de um produto corresponde à quantidade de cores
totais que sua tela é capaz de reproduzir. Porém, se engana quem
acredita que, quanto maior esse número, melhor vai ser a qualidade das
imagens exibidas.
(Fonte da imagem: Reprodução/Eizo)
Caso você deseje ver a real qualidade de uma imagem ou vídeo, é
preciso que o aparelho adquirido seja capaz de reproduzir corretamente o
padrão sRGB/Rec.709 seguido pela indústria produtora de conteúdos. Caso
um display tenha uma gama de cores muito grande, a tendência é que os
tons exibidos por ele apareçam de forma exagerada e distorcida — por
outro lado, uma gama de cores menor pode resultar em colorações
apagadas.
Na prática, a maioria dos televisores LCD possui uma gama menor de
cores do que aquela definida pelo padrão sRGB/Rec. 709, enquanto os
dispositivos OLED produzem uma quantidade maior. Em geral, é mais
agradável ao olho humano visualizar imagens que possuem uma gama menor
de tons, já que elas apresentam contornos mais suaves.
Quem acredita que comprou um televisor ou smartphone com display LED
na verdade adquiriu um produto com uma tela LCD convencional, já que
painéis construídos com base nessa tecnologia só são usados em grandes
outdoors comerciais. Quando se trata de outros produtos, a sigla na
verdade se refere à maneira como a iluminação de um dispositivo é feita —
algo que dificilmente é especificado pelas fabricantes na hora de
vender algum aparelho.
Ao comprar alguns dos televisores LCD disponíveis no mercado, muitas
vezes surgem imagens borradas quando um vídeo é exibido através de suas
telas. Isso acontece porque o cristal líquido dos aparelhos não consegue
responder adequadamente à quantidade de quadros por segundo do conteúdo
exibido, causando o efeito desconfortável.
(Fonte da imagem: Divulgação/LG)
Em um mundo ideal, o tempo de resposta de todos os aparelhos
disponíveis no mercado seria inferior a 17 milissegundos (ms), porém
isso não é exatamente o que acontece. Embora fabricantes afirmem que
seus produtos possuem tempos de resposta de 8 ms, 4 ms ou até mesmo 1
ms, isso não corresponde exatamente à realidade.
Testes realizados pelo site Display Mate
mostram que a maioria dos dispositivos vendidos atualmente no mercado
apresentam um tempo de resposta superior a 30 ms, mesmo suas
especificações digam o contrário. No final das contas, esse valor acaba
servindo mais como uma ferramenta de marketing por parte das companhias
do que algo que realmente corresponde às características reais dos
produtos disponíveis nas lojas.
Quando você lê que uma tela oferece um ângulo de visualização de
170°, a impressão que fica é a de que qualquer observador que respeite
esse limite vai ser capaz de ver imagens com qualidade cristalina.
Porém, na prática isso simplesmente significa que, ultrapassando esse
valor, a relação de contraste do aparelho fica abaixo de 10, valor
considerado insignificante.
Essa especificação é bastante enganadora, já que as fabricantes nunca
deixam claro que, a não ser que você esteja vendo conteúdos a partir de
um ponto em específico (geralmente localizado em frente ao aparelho),
haverá uma queda de qualidade na experiência obtida. Para comprovar
isso, faça o teste: deixe uma imagem estática em destaque em seu
dispositivo e perceba como ela muda conforme você altera o seu ponto de
vista.
Marcadores: Curiosidades Monitor Tecnologia TVs
Autor Unknown
Aficionado por novidades tecnologicas e blogueiro nas horas vagas.
1 comentários
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Olá, achei bem interessante o tópico, mas há um erro:
ResponderExcluirNa questão de gama de cores está errado, o sistema NTSC é menor q o sRGB, veja no link abaixo. Outro detalhe é que quanto MAIOR a gama de tons, mais suave será imagem. NTSC>sRGB>AdobeRGB>LAB. Um exemplo é vc pintar um desenho com 12 lápis de cor ou pintar com 36.
Link com o espaço de cor correto http://www.justechn.com/gallery3/var/resizes/hp/lp2480zx/colorspace_colors.jpg?m=1303186020
Espero ter ajudado.