(Fonte da imagem: Reprodução/Apple)
Um jovem chinês de 17 anos vendeu um dos seus rins por US$ 3,5 mil
(aproximadamente R$ 6,4 mil) no mercado negro e, com o dinheiro, comprou
um iPhone e um iPad.
A mãe do rapaz só descobriu o caso quando Wang apareceu em casa com os
produtos, alegando ter comprado os aparelhos com o próprio dinheiro.
O órgão teria sido extraído em abril do ano passado e cinco pessoas
envolvidas no procedimento, incluindo o cirurgião que fez a retirada do
rim, foram presas. O garoto teria sido convencido a fazer a transação em
uma sala de bate-papo. Apesar de ter recebido apenas US$ 3,5 mil, o
grupo teria revendido o rim por cerca de US$ 35 mil (aproximadamente R$
64 mil).
O mais espantoso é que se o caso tivesse acontecido antes de 2007,
não seria considerado um crime, uma vez que apenas há cinco anos o país
proibiu o comércio de órgãos humanos. Hoje, Wang sofre de insuficiência
renal e vai precisar de um transplante para voltar a ser saudável como
era antes.
Dados oficiais do Ministério da Saúde apontam que 1,5 milhão de
pessoas necessitam de transplantes na China, mas o país realiza apenas
10 mil cirurgias como essa por ano. Por conta disso, o mercado negro de
órgão no país é grande e prisioneiros executados eram frequentemente
utilizados como fonte de órgãos. Somente no mês passado o governo chinês
prometeu acabar com a prática nos próximos cinco anos.
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