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Tony Gil
Ilustração mostrando como poderão ser os tablets do Google
O tablet do Google (a ilustração do designer Tony Gil mostra como poderá ser o gadget) deverá ser um concorrente forte para o Kindle Fire, da Amazon

O Google se prepara para produzir um tablet de 7 polegadas com sua própria marca. A fabricação deve começar em abril, e o lançamento estaria previsto para a metade do ano. Quem diz isso é Richard Shim, analista de mercado da empresa DisplaySearch, que forneceu a informação ao noticiário americano Cnet. Shim afirma que o Google estaria planejando fabricar um lote inicial contendo entre 1,5 milhão e 2 milhões de unidades.

O fato de que o Google tem um tablet em gestação é conhecido. Em dezembro, o próprio Eric Schmidt, chairman da empresa, confirmou isso ao jornal italiano Corrieri della Sera. “Nos próximos seis meses, vamos pôr no mercado um tablet de altíssima qualidade”, declarou ele. Schmidt não forneceu detalhes e o Google se recusou a comentar suas declarações. Mas informações não oficiais têm aparecido no mercado.

Em janeiro, o noticiário DigiTimes, de Taiwan, afirmou que o tablet do Google vai custar 199 dólares nos Estados Unidos, mesmo preço do Kindle Fire, da Amazon, e apenas 40% do que custa o iPad mais barato. Vai rodar o sistema Android 4.0, conhecido como Ice Cream Sandwich. O Digitimes obtém suas informações de fabricantes de componentes eletrônicos asiáticos. 

Motorola

A empresa de Mountain View já tem a linha de smartphones Nexus, produzida e vendida em parceria com HTC e Samsung. Um tablet seria o próximo passo. Além disso, a compra da Motorola Mobility, no ano passado, mostrou que o Google pretende expandir seus negócios de hardware. A Motorola Mobility tem seus próprios tablets da linha Xoom, com opções de tela de 8,5 e 10,1 polegadas. Com preço similar ao do iPad, esses aparelhos tentam competir com o tablet da Apple, mas não tiveram muito sucesso até agora.

A Amazon, ao contrário foi muito bem sucedida com o Kindle Fire, oferecido por 199 dólares nos Estados Unidos. Embora a empresa não divulgue números de vendas, algumas estimativas apontam que, no final do ano passado, 5,5 milhões de unidades foram sido vendidas em apenas um mês e meio.

A estratégia da Amazon foi simplificar tanto quanto possível o tablet, mas sem abrir mão de alguns itens essenciais, como um processador potente e uma boa tela. O Kindle Fire tem acesso a serviços e lojas online da empresa. Ela ganha dinheiro cobrando por esses serviços e pela venda de livros, filmes, músicas e aplicativos. Assim, pode vender o tablet barato. É possível que o Google esteja vislumbrando um modelo de negócios semelhante a esse.

A empresa de Jeff Bezos tornou-se, em pouquíssimo tempo, o segundo maior fornecedor de tablets do mundo, mesmo oferecendo esse produto apenas no mercado americano. Quando se considera o sucesso do Kindle Fire e as vendas mornas da linha Xoom, fica fácil perceber por que o Google teria decidido desenvolver um modelo barato de 7 polegadas.

Se as notícias se confirmarem, o Nexus Tablet (o nome não é oficial) pode ser, obviamente, um concorrente forte para o Kindle Fire. Shim, da DisplaySearch, diz que uma das suas vantagens em relação ao rival será a tela de maior resolução (1.280 x 800 pixels, contra 1.024 x 600 do Kindle Fire).

De qualquer modo, a chegada do tablet do Google pode ser uma ótima notícia para os brasileiros e outras pessoas que não moram nos Estados Unidos. À medida que esses tablets baratos se multiplicam, a tendência é que sejam oferecidos no mundo inteiro.

Autor Unknown

Aficionado por novidades tecnologicas e blogueiro nas horas vagas.
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