
O ano de 2011 foi ótimo no ramo da tecnologia, tanto para o Brasil
quanto para o mundo. Mas isso já é passado: 2012 chegou, prometendo
ainda mais novidades. Confira alguns dos fatos que devem acontecer antes
que o ano (ou o mundo, para alguns) se acabe.
1- 1ª Guerra mundial das gigantes tecnológicas
Foi-se o tempo em que as companhias de tecnologia eram focadas em
apenas uma área. A Google, por exemplo, deixou de ser conhecida apenas
por sua ferramenta de busca para dominar o serviço de vídeos, além de
atacar o Facebook diretamente com sua própria rede social e comprar a
Motorola Mobility para poder competir com a Apple.
Mas suas rivais não ficaram paradas: cada uma está crescendo em novas
áreas, que as colocam ainda mais próximas de uma batalha direta pelo
controle do mercado. A maçã, por exemplo, está desenvolvendo um televisor para ocupar o espaço que a Google falhou com sua TV.
Na velocidade que esse crescimento ocorre, é provável que 2012 seja o
ano de início da grande “guerra” entre Google, Apple e Facebook, já que
quase não há mais espaço no mercado para que elas sigam sem se
enfrentar. O resultado dessa briga deve literalmente definir o futuro da
tecnologia, de acordo com o vencedor, já que ele passará a ter um
monopólio de boa parte do mercado.
2- A queda dos antigos gigantes
Da mesma forma que estamos muito perto da guerra entre Google, Apple e
Facebook, outras companhias que não têm força para bater de frente com
os líderes do mercado estão cada vez mais perto de seu fim.
Mesmo antes da guerra começar, já é possível ver algumas empresas
mostrando sinais de que têm seus dias contados, como é o caso da Nokia.
Antes uma referência de qualidade no mercado de smartphones, a chegada
do iPhone e do sistema Android colocou a finlandesa em uma situação
apertada.
Até mesmo algumas das empresas que jamais esperamos ver na pior estão com problemas: tanto Sony quanto Microsoft perdem espaço para a Apple a cada dia que passa, principalmente no ramo de portáteis, onde os iPods, iPads e iPhones dominam.
Isso não quer dizer que este será o ano em que elas vão desaparecer
por completo. Na verdade, muitas delas devem demorar vários anos para
que isso aconteça, mas é provável que alguns nomes importantes ainda
acabem sumindo do mapa até o fim de 2012.
3- Brasil finalmente no mapa
Por maior que seja nosso país, quando o assunto é tecnologia parece
que, aos olhos das grandes empresas de fora, somos apenas um grão de
areia que não merece atenção. Mas isso está cada vez mais perto de
mudar.
O fim de 2011 marcou a chegada de várias companhias internacionais ao
nosso mercado. A Apple, por exemplo, teve seus primeiros produtos
fabricados no país e trouxe até mesmo a iTunes Store. Mas o melhor ficou
para o público gamer, já que a Nintendo, Sony e Microsoft trouxeram
versões tupiniquins de seus aparelhos e jogos, com direito a conteúdo
exclusivo.
Se 2011 mostrou um futuro promissor para o Brasil, em 2012 devemos
definitivamente entrar para o mapa, uma vez que não são poucas as
empresas que já tem planos de criar sedes por aqui. Isso também deve
fazer com que outras companhias queiram seguir suas concorrentes, para
“tirar uma fatia do bolo” enquanto há tempo.
4- Facebook, dominando o Brasil desde 2011

Não é novidade dizer que o Facebook já venceu a guerra das redes
sociais, deixando concorrentes como o Orkut e o Google+ comendo poeira. E
ao que tudo indica, ele não deve parar por aí.
Seu sucesso na área de games é assustador (sendo praticamente a
criadora dos jogos sociais), enquanto que os aplicativos que ele
disponibiliza estão tomando um espaço cada vez maior no mercado. Se isso
tudo já está acontecendo em 2011, o que esperar para o próximo ano? De
forma simples, uma expansão assustadoramente maior.
Isso também significa que outros softwares devem perder cada vez mais
espaço no mercado. E não estamos falando apenas dos menos conhecidos,
mas também de gigantes como o MSN Messenger, um dos softwares mais
utilizados pelos brasileiros: um programa de mensagens instantâneas do Facebook já está em fase de testes e promete tirar o aplicativo da Microsoft de seu trono.
5- Saem os dumbphones, entram os smartphones

Alguns anos atrás, a oportunidade de ter um smartphone era para
poucos: o preço de um aparelho desses era salgado, além de normalmente
obrigar o comprador a gastar mais rios de dinheiro com planos os das
operadoras. Mas assim como foi com os notebooks nos últimos tempos, os
celulares estão cada vez mais baratos.
O que antes chegava a custar mais de 2 mil reais, mesmo para o
smartphone mais simples, agora podem ser encontrados por R$ 600,00 (um
valor ainda alto, mas muito mais em conta) e ainda ter tudo que você
esperaria em um bom celular.
Outro fator importante que aponta cada vez mais para o fim dos
dumbphones está no nível de integração que atingimos com os gadgets e a
internet. Atualmente, precisamos tanto dessas duas por perto que não é
difícil imaginar alguém entrando em pânico por estar separado de sua
conta de Facebook por muito tempo; algo facilmente remediável com um
smartphone e uma conexão 3G.
6- Ultrabooks vs tablets
Outra guerra que deve começar em 2012 será para decidir quem ficará
com o público que havia apostado nos netbooks – laptops com tela de 10’’
ou menos – e agora foge deles desde a chegada de dois novos
“competidores”.
De um lado, temos os já conhecidos tablets, atualmente dominando o
mercado de computadores portáteis com suas telas sensíveis e facilidade
de uso. Do outro, temos os ultrabooks,
a maior promessa da indústria, unindo configurações poderosas a um
design ultrafino. Agora, resta saber qual dos dois será o vencedor.
7- Mais celulares que computadores

De que adianta ter um computador ou notebook se um bom smartphone
custa menos, é mais fácil de carregar e consegue fazer quase tudo que
eles? Esse é o motivo que leva muitas pessoas a comprarem um celular, no
lugar de um PC.
E acredite, são muitos aqueles que pensam assim: de acordo com o site do The Washington Post,
em 2012 o número de vendas de smartphones deve ultrapassar o dos
computadores e notebooks juntos, com mais de 450 milhões de unidades
vendidas. Esses valores devem aumentar ainda mais até 2013, quando há
previsão de chegarem a 650 milhões.
8- Acabaram os IPs?
O que era originalmente previsto para 2010 está cada vez mais perto
de acontecer: não haverão mais endereços de IP livres até o fim desse
ano, o que vai obrigar a reestruturação de toda a rede do padrão IPv4
(usado atualmente) para o IPv6, se quisermos que a internet possa continuar crescendo.
Essa troca deverá levar anos, mas provavelmente será a última que
precisará ser feita em muito tempo, pois o novo IPv6 gera um número de
IPs praticamente infinito, comparado ao que temos agora.
Via: Baixaki