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Linux Mint é uma distribuição com amplo suporte a drivers (Foto: Reprodução)
Linux Mint é uma distribuição com amplo
suporte a drivers (Foto: Reprodução)
A coluna Tira-dúvidas apresentou recentemente a nova versão do Ubuntu, uma das distribuições Linux disponíveis para download. Diferente do sistema operacional mais usado em PCs, o Microsoft Windows, o Linux possui uma origem central, conhecida como Kernel. Nela são adicionadas novas bibliotecas com a finalidade de tornar o núcleo um sistema operacional funcional, destinado aos usuários finais.


Equipes e empresas responsáveis pelo incremento do Kernel acabam desenvolvendo versões com características próprias para serem distribuídas, mas sem deixar de lado o núcleo do sistema. A cada novo processo de adequação e adição de funcionalidades, é originada uma nova distribuição Linux, que recebe um nome para identificá-la. Ela possui uma organização e coordenação técnica que, em muitos casos, é mantida por empresas ou universidades.


Na prática, qualquer um pode criar a sua distribuição Linux, desde que respeite as licenças de uso do sistema. Entre as tantas distribuições que se popularizou está o Ubuntu, que é dividido entre dois públicos: um destinado ao uso em desktops e outro em servidores. Para os leitores que estiverem interessados em conhecer outras distribuições Linux, existe um site muito conhecido entre os usuários de software livre, o Distrowatch. O site foi criado com a finalidade de disponibilizar novidades sobre versões de distribuições, notícias, atualizações e fornecer um "ranking de visitas", que avalia a quantidade de acessos aos links das distribuições.


Nesse ranking surgiu um novo “desafiante” ao sistema operacional Windows, o Linux Mint. Atualmente, ele encontra-se na primeira posição no ranking do Distrowatch, seguido de perto pelo Ubuntu. Nesta coluna, irei apresentar a distribuição Linux que está se tornando a mais popular do mundo.

Sistema

 
O Linux Mint é uma distribuição irlandesa mantida pela comunidade. Ela possui duas versões: uma baseada no Ubuntu e a outra no Debian. Ela se destaca em relação as suas versões originais pela facilidade de uso entre os usuários finais, com amplo suporte a hardware e bibliotecas para execução de multimídia.


Na prática, o Linux Mint é um sistema totalmente pronto para uso, pois nele já foram adicionados drivers tidos como “proprietários”. Por conta disso, a distribuição é praticamente compatível com todos os modelos de computadores disponíveis no mercado.


O sistema pode ser baixado pelo site do desenvolvedor. Entre as opções de download, é possível escolher a versão para arquiteturas x86 e 64 bits. O gerenciador de ambiente gráfico padrão é o Gnome, mas também estão disponíveis versões com o LXDE Desktop ou o Xface, ambas excelentes opções para computadores com desempenho reduzido.


O desktop do Linux Mint conta com um menu semelhante ao do Microsoft Windows (Foto: Reprodução)
 O desktop do Linux Mint conta com um menu semelhante ao do Microsoft Windows (Foto: Reprodução)
Recursos



O Linux Mint tem como premissa oferecer um sistema operacional com design diferenciado e fácil de usar. O ideal é que o usuário não precise fazer ajustes, como a instalação de drivers para suportar o hardware. Ele já vem com Java, Flash, inúmeros codecs de áudio e vídeo, pacote de escritório e editores de imagem.


Estão disponíveis para download mais de trinta mil aplicativos no gerenciador de aplicativos do Linux Mint (Foto: Reprodução)
Estão disponíveis para download mais de 30 mil aplicativos no gerenciador do Linux Mint (Foto: Reprodução)
 
O Linux Mint conta com um eficiente gerenciador de programas e, em poucos cliques, o programa já está instalado, sem a necessidade de ter que recorrer à linha de comando.



A sua interface é bastante intuitiva e conta com um menu semelhante ao do Windows, contando com suporte ao idioma português brasileiro. O procedimento de instalação do Mint é idêntico ao do Ubuntu. É possível manter instalado simultaneamente, em um mesmo computador, o Linux Mint e o Windows, desde que seja destinada uma partição para a instalação do sistema.



Não é preciso reparticionar o disco rígido, pois no processo de instalação do Mint, o próprio instalador já providencia o redimensionamento. Porém, é recomendável que antes de instalar o sistema, seja feito uma cópia de segurança dos arquivos. Caso o leitor queira participar da comunidade brasileira de usuários de Linux Mint, basta se cadastrar no site.



Existem outras distribuições Linux bem legais – OpenSUSE, Debian, Fedora – que podem ser usadas como alternativas ao sistema operacional Windows. O mais importante é encontrar a plataforma que melhor atenda a sua necessidade.




Autor Unknown

Aficionado por novidades tecnologicas e blogueiro nas horas vagas.
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